Acordamos cedo, muito frio, mas não chovia. Nossa próxima cidade seria Logroño.
Às 8:00 da manhã chegamos num lugar que eu achava que era lenda, que era conversa, ou alguma piada. Que nada! Existe MESMO uma bica de vinho! Pode chegar e abastecer a canequinha ou a garrafinha. Muito legal mesmo. Alguns franceses já estavam ali abastecendo e reclamando porque a torneirinha liberava o precioso liquido quase que em gotas. Faltava jeito para o cara.
Sobre o vinho, se era bom? Não era nenhuma maravilha, mas já bebi vinho muito pior e ainda pagando por isso.
Nunca mais esquecerei de Estella. Vinho de graça não é uma lenda!
E lá fomos nós pedalando na estrada, rumo a Logroño. Não demorou e a companheira desagradável logo apareceu. Chuva de novo!
A rotina diária de pedal, já são 4 dias seguidos, começa a atrapalhar. A bike está cada vez mais pesada.
Chegamos no destino pretendido e fugimos – para ter um pouco de privacidade – de albergue. Ficamos em outro hostal. O preço um pouco salgado mas não dava para fazer diferente.
Saímos para comer a primeira refeição consistente do dia e achamos macarrão à bolonhesa e pizza. Encontramos uma moça que gostava muito do Brasil, o marido era de Goiás. Disse que conhecia o Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu.
Oito da noite a Nice está na rotina diária de arrumar as roupas e os pertences para facilitar a saída no dia seguinte.
Acabou o dia!